LINUX EDUCACIONAL

FERRAMENTA NO PROCESSO EDUCATIVO

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O LINUX...

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

O mundo caminha a passos largos, diminuindo distâncias entre os seres, fato este que está levando os mesmos a uma contextualização do futuro acontecendo hoje, surgindo um novo paradigma educacional, que determina a escola como ambiente criado para uma aprendizagem, rica em recursos, possibilitando ao aluno a construção do conhecimento a partir de uma individualização estilística de aprendizagem; tendo na figura do professor, não um mero transmissor do conhecimento, mas um guia, um mediador, como co-parceiro do aluno, buscando e interpretando de forma crítica as informações, pois este mesmo professor passa a contar com o desenvolvimento tecnológico de informações, levando-o a um novo centro de referência educacional, transformando o saber ensinar em saber aprender, preparando esta nova geração, para uma nova forma de pensar e trabalhar, levando o aprender a uma maior rapidez, renovando o aprendido.
A informática, está entrando na educação pela necessidade de se transpor as fronteiras do educar convencional, pois tudo que se modernizou na educação até o advento da informática se tornou convencional, frente a esta nova forma pedagógica de educação, oportunizando às escolas uma renovação de trabalhar os conteúdos programáticos, propiciando ao educando, eficiência na construção do conhecimento, convertendo a aula num espaço real de interação, de troca de resultados, adaptando os dados à realidade do educando.
Esta forma de aprender a relação com mundo novo que se apresenta, nos permite perceber que a forma e o conteúdo do desenvolvimento não se torna arbitrário, onde os processos educativos se constitua na construção orgânica, pari passu com a construção da própria sociedade. "O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato filosófico, bem mais importante e original do que a descoberta por parte de um gênio filosófico, de uma verdade que permanece como patrimônio de pequenos grupos de intelectuais". (Gramsci 1978 a:13)
À educação cabe hoje o papel norteador, para superação das crises do trabalho, transitando do homo studioso para homo universalis
O computador na escola, uma máquina de evolução e revolução tecnológica abrangente, fato de uma socialização emergente de uma nova sociedade, formador dos princípios alocados no interior da construção do conhecimento, como um todo reflexivo da afetividade social.
Já não se discute mais se as escolas devem ou não utilizar computadores, pois a informática é uma inapelável realidade na vida social, ignorar esta nova tecnologia é fadar-se ao ostracismo. A questão atual é: como utilizar a informática de forma mais proveitosa e educativa possível.
A este questionamento se assenta algumas diretrizes essenciais para o desenvolvimento do processo em questão. A primeira diretriz é: a superação do preconceito que ainda persiste em relação à máquina como processo educativo, a segunda é: elaborar o rol das principais necessidades pedagógicas na sala de aula; o que poderá ser resolvido com a ajuda de um especialista, e o computador terá como atende-las.
Computadores nada mais são do que solucionadores de problemas, porém sozinhos, não fazem nada, e só se tornam com mil e uma utilidade quando com a ajuda de um bom professor, contudo se faz necessário lembrar que o computador é o meio não o fim..
A introdução do computador no ambiente escolar, é hoje uma necessidade para o crescimento de uma nova pedagogia enovadora, assentada na susceptibilidade de educadores propensos a didáticas renovadas
Ninguém precisa sair correndo atrás de um curso de informática só porque o computador chegou na escola, o primeiro contato deve ser feito com cuidado, para que se crie um bom relacionamento, oportunizando familiarizar-se com esta nova tecnologia, pois nem todos os professores se sentem a vontade para entrar num laboratório de informática sem um mínimo de conhecimento. Não podemos esquecer que a iniciativa deve ser do professor na opção pelo uso, de acordo com seu interesse e necessidade, nunca através da obrigatoriedade; o domínio da máquina e dos programas devem acontecer pari passu. Quando nos deparamos com uma tecnologia tão avançada, somos levados e tentados a forçar uma nova realidade, mas é fundamental que partamos do princípio de que o novo deve ser empregado exclusivamente para facilitar, reforçar ou motivar o estudo das disciplinas curriculares, para depois com conhecimento de causa passar a selecionar programas didáticos e criar programas pedagógicos baseados nas experiências pedagógicas.
Colocar-se como educador deste processo informatizado é conscientizar-se da importância do seu papel, sabedor de que não é ele quem deve indicar o que é próprio de cada educando, mas sim estar constantemente atento para o desvelamento de poder-ser próprio de cada um, levando em conta que cada tecnologia modifica algumas dimensões de nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, a interação com o tempo e o espaço.
Partindo deste pressuposto, fica difícil conceber uma atuação docente com boa qualidade se o educador não caminhar em direção ao desenvolvimento, reconhecendo a necessidade de se colocar dentro do seu tempo.
Ao se apropriar deste conhecimento tecnológicos, se defronta com uma democratização do acesso a educação, buscando na máxima "para aprender é preciso agir intelectualmente sobre a informação", isto dará ao educador aprendiz uma nova concepção na construção de seu conhecimento, lembrando que tecnologia computadorizada não se resume em mouse, teclados cpus e software, mas sim em saber emprega-los numa realidade pedagógica existencial.
O educando, é antes de tudo o fim, para quem se aplica o desenvolvimento das práticas educativas, levando-o a se inteirar e construir seu conhecimento, através da interatividade com o ambiente de aprendizado. É o educando participante ativo neste processo de aprendizagem, interagindo e tendo um senso de posse dos objetivos do aprendizado.

Linux Educacional: MEC investe em iniciativas usando Linux e KDE para mais de 50 milhões de estudantes

O Ministério da Educação do Brasil, o MEC, está instalando Linux com KDE em seus laboratórios usados por mais de 52 milhões de estudantes, afirma o desenvolvedor do KDE Maurício Piacentini. Em seu blog, ele descreve a distribuição “Linux Educacional 2.0″ como “uma distribuição muito limpa baseada no Debian, com o KDE 3.5, KDE-Edu, KDE-Games e várias outras ferramentas”.
Piacentini disse que o Linux Educacional 2.0 também inclui melhorias quando comparado à versão natural do KDE 3.5. Entre essas, está um “dock” no topo do ambiente de trabalho, esta lembrando o AWN usado no gOS da Everex. Ele ainda afirma que os laboratórios usam um servidor para sete PCs, cada um deles suportando duas estações KVM (teclado, vídeo e mouse) - então, a maior parte dos laboratórios possui quinze postos de trabalho; já em locais onde a eletrecidade é escassa, um computador suporta até sete KVM; para crianças com necessidades especiais, o ambiente terá um monitor de tamanho maior. Serão finalizados neste ano 29000 laboratórios, e 53000 no próximo ano.

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